Arquitetura das árvores: explore esse encontro em CASACOR
Promover a conexão com a natureza é uma preocupação dos ambientes de CASACOR e os profissionais abraçam as árvores em seus projetos
O dia 21 de setembro é o dia nacional da árvore. A data, que varia de país para país, foi escolhida pela proximidade com o começo da primavera no Hemisfério Sul, no dia 23 do mesmo mês. Segundo o Sistema Nacional de Informações Florestais, o Brasil possui 7.880 espécies de árvores nativas, o que totaliza mais de 13% das 60.065 que existem no mundo. Em meio à tantas catástrofes ambientais, é fundamental e urgente reservar um momento para tomar ação contra o desmatamento e destruição ecológica. O dia da árvore é uma oportunidade de pensar em outras formas se relacionar com a o meio ambiente.
Incorporar a natureza nos espaços é uma preocupação frequente nas mostras de CASACOR. Em cada ambiente, profissionais encontram soluções criativas para que os ocupantes possam se conectar com verde. Em alguns espaços de CASACOR São Paulo, as próprias árvores foram “abraçadas” pelos projetos, tornando-se parte deles.
Floresta e cidade
Bem no centro do Refúgio Urbano, uma árvore permanece quase como um pilar de arquitetura moderna. Além dela, é possível contemplar a vegetação do entorno, graças às paredes em vidro. Apesar do nome parecer paradoxal, a arquiteta Marina Linhares propõe uma nova urbanidade ao criar um living “da cidade” em harmonia com a natureza.
Natureza protagonista
Completamente aberta, a Casa da Árvore Renault, assinada pela Suite Arquitetos, realmente integra o jardim às áreas de convívio. O destaque, porém, é o imenso flamboyant, cuja base é coberta por costelas-de-adão. Toda a escolha de mobiliário e objetos decorativos foi baseada na presença marcante da árvore. Tons terrosos e materiais naturais, como pedra bruta e madeira, compõem o ambiente. O banheiro é aberto e não possui box. Ali é possível banhar-se em meio às plantas, ao ar livre.
Floresta interna
Não somente um, mas dois flamboyants ocupam o centro da Casa Terra, assinada por Paola Ribeiro. O local foi pensado para ser uma área de lazer e convívio, que complementa a casa. Por causa do vidro e dos grandes caixilhos, a sensação é de se estar em um verdadeiro jardim. O projeto luminotécnico de Maneco Quinderé, e o mobiliário com peças de Jader Almeida e Gustavo Bittencourt, acompanham as curvas dos troncos e permitem sentar “na sombra” das árvores dentro da sala.