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Um centenário em 100 dias: como São Paulo irá celebrar o aniversário da Semana de Arte Moderna

A cidade de São Paulo está com uma programação completa que tem o objetivo de exaltar a cultura da periferia e fazer uma releitura do modernismo

Por Yeska Coelho
Atualizado em 11 fev 2022, 22h24 - Publicado em 6 fev 2022, 10h00

A Semana de Arte Moderna de 22 chega ao seu centenário em 13 de fevereiro, e muitas cidades brasileiras já estão pensando em como comemorar. São Paulo já divulgou seus planos (bastante ambiciosos, diga-se de passagem): 100 dias de celebração!

O Projeto 22+100, capitaneado pela Prefeitura da cidade, está com uma série de atividades que começaram no dia 22 de janeiro e vão até o dia 1º de maio, Dia do Trabalhador.

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Em 1922, a Semana de Arte Moderna aconteceu no Theatro Municipal da cidade de São Paulo. (Rafael Salvador/CASACOR)

A proposta da Secretaria Municipal de Cultura é apresentar uma versão mais atual dos movimentos artísticos que percorrem a cidade nos dias de hoje. A secretária municipal de Cultura, Aline Torres, defende que “em 1922, quem apresentou o Modernismo foi a classe intelectual dos artistas. Hoje, 100 anos depois dos modernistas reivindicarem uma arte verdadeiramente nossa, quem apresenta o modernismo é a periferia pujante”.

O projeto quer mostrar que não é necessário ser um acadêmico ou intelectual para desenvolver cultura, e por isso, tem o objetivo de dar voz à arte feita na periferia.

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Theatro Municipal

 

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(Divulgação/CASACOR)

Theatro Municipal foi palco da Semana de Arte Moderna, e por isso, terá uma programação especial e repleta de atividades. O espaço abrigará a instalação artística Recostura, da artista Chris Tigra, logo em sua fachada principal.

Entre os dias 10 e 17 de fevereiro, está marcada uma semana de atividades especiais com a temática modernista, como espetáculos do Coral Paulistano, Orquestra Experimental de Repertório, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, show da Dona Onete e do Dj Ju Salty e ainda a estreia de uma nova temporada do Balé da Cidade.

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Confira a programação completa no site clicando aqui!

Museu de Arte de Rua (MAR)

 

Museu de Arte de Rua São Paulo SP
(Reprodução/CASACOR)

Para celebrar o centenário, uma nova edição do MAR contará com obras inéditas distribuídas por vários endereços, em todos os cantos da cidade. Graffitis, lambe-lambe e fotografias com tema modernista são alguns dos formatos que poderão ser encontrados no centro de São Paulo, entre elas, estão 22 retratos em homenagem a 22 modernistas, releituras realizadas por artistas contemporâneos indígenas, negros e brancos.

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Além disso, São Paulo também abrigará 100 esculturas temporárias com grandes nomes do modernismo da Semana de 22 como Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Oswald de Andrade. Os monumentos estarão por toda a cidade, principalmente em áreas periféricas.

Vila Itororó

 

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(Divulgação/SMC/CASACOR)

A Vila Itororó é um Centro Cultural no bairro do Bixiga, um dos locais mais conhecidos da boemia paulistana, que também participará da comemoração do centenário servindo como palco do grupo Saudosa Maloca Modernista, uma roda de samba que expressa o que o modernismo para uma nova geração.

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Parque Ibirapuera

 

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Um dos pontos turísticos mais famosos da cidade não poderia ficar de fora das celebrações. A atividade denominada de “Final de Semana no Parque Ibirapuera” terá opções de lazer para todas as idades como a Semana de Arte Moderninha, voltada para o público infantil; Bailões Modernistas, uma festa de celebração a cultura negra e indígena; e também uma roda de conversas modernistas na Biblioteca.

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Vale do Anhangabaú

 

Vale do Anhangabaú semana da arte moderna
(José Cordeiro/CASACOR)

Um show no Vale do Anhangabaú marcará o encerramento dos 100 dias de homenagem, no dia 1º de maio. Os artistas que irão se apresentar ainda não foram divulgados, e a programação está sujeita a mudanças dependendo do avanço da Covid-19 e Ômicron.

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