Em Nova York, loft alinha toques clássicos ao estilo contemporâneo
O desejo de proteger a atmosfera original deste loft foi o objetivo central do projeto assinado pelo escritório Worrell Yeung
Antes dos atuais proprietários assumirem este loft no bairro do Chelsea, em Nova York, ele foi o lar de um artista do MoMA por quase 40 anos.
Essa conexão não poderia ser mais adequada, dada a afinidade dos atuais proprietários com a arte e o colecionismo. Mas, situado em um prédio do início do século XX, o loft no centro da cidade não era tocado há 43 anos, quando o casal o viu pela primeira vez.
À frente do projeto, Max Worrell e Jejon Yeung, do escritório de arquitetura Worrell Yeung, assinam a arquitetura do espaço, enquanto Jean Lin da Colony ficou responsável pelo décor.
Desde o início do projeto, a colaboração – entre os proprietários, os arquitetos e o designer – foi integral.
O processo foi simplificado por uma linguagem visual compartilhada e compreensão estética que começou com as pastas do Pinterest.
No primeiro plano dessas conversas estava a ideia de que o projeto seria, antes de tudo, uma casa de família. Mas não aquele em que os brinquedos das crianças assumem o controle e atropelam toda a esperança de um visual sofisticado.
“Queríamos que parecesse ‘adulto’, mas também que tivesse calor e uma qualidade de vida”, compartilha o proprietário.
O desejo de proteger a atmosfera original deste loft foi o objetivo central do projeto. A insistência em manter o layout “o mais aberto possível, mas ainda funcional” apresentou a Worrell Yeung um desafio criativo.
Cores vibrantes foram usadas em momentos certos e isolados para não tirar a elegância do espaço.
Um sofá vermelho marca presença na sala de estar, o amarelo toma conta do banheiro das crianças e a penteadeira de mármore verde esmeralda é um espetáculo no toalete.
Elementos como colunas, vigas de madeira e capitéis de ferro fundido foram preservados. Para dar um toque contemporâneo, novas peças foram adicionadas, como a ilha de cozinha de mármore Ceppo di Gre Beige.
“Trata-se de respeitar o antigo e celebrá-lo, enquanto o novo é claramente uma linguagem diferente, material e formalmente”, afirma o arquiteto Jejon Yeung.